Terapia Ortomolecular para depressão

 Milhões de brasileiros sofrem com essa doença, que chega a incapacitá-los até na realização de tarefas cotidianas. Com isso, novas alternativas de tratamento para depressão têm surgido, como a terapia ortomolecular.

Essa prática vem crescendo nos últimos anos e tem o objetivo de corrigir desequilíbrios do corpo por meio da alimentação.

Quer saber sobre os benefícios dela e como ela pode auxiliar no tratamento para depressão? Continue lendo este artigo.

O que é Terapia Ortomolecular?

Esta forma de medicina utiliza a alimentação como meio principal de equilibrar o organismo, por intermédio da suplementação de vitaminas.

Em nosso corpo estão presentes inúmeras estruturas que ajudam nesse equilíbrio de inúmeras formas, como as moléculas biológicas.

Como funciona esse tratamento?

A principal prática da terapia ortomolecular funciona com uma alimentação especial e o auxílio de suplementos vitamínicos.


Essa dieta especial é feita de maneira personalizada, identificando qual a realidade de cada paciente em específico, inclusive os que estão em tratamento para depressão.

Ou seja, antes de começar qualquer dieta, é necessário entender o que de fato está faltando no organismo do indivíduo.

Para que isso aconteça, é feito um exame de análise dos fios de cabelo para identificar a falta de sais minerais e aminoácidos, chamado de mineralograma capilar. Somente depois dele é possível estruturar o plano do paciente e recomendar a ingestão de cápsulas com as substâncias faltantes.


Portanto, se há falta de vitaminas, antioxidantes e sais minerais, o objetivo da terapia será a sua reposição.

Alimentos indicados na dieta

Nesta terapia, para manter uma dieta rica e equilibrada em triptofanos, magnésio, vitaminas e outras substâncias importantes, são geralmente utilizados:

  • triptofano: iogurte desnatado e leite, peixes, banana, feijão e lentilha;
  • magnésio: maçã, queijo, nozes, amêndoas, amendoim e cereais integrais;
  • ferro: feijão, batata, espinafre, ervilhas, fígado, brócolis, ovos, pão integral e vegetais folhosos;
  • vitaminas do complexo B: fígado, gérmen de trigo, berinjela, gema de ovos, peixes e seu óleo, arroz e farinhas integrais, leite, ostra, queijo, amendoim, espinafre e couve-flor;
  • vitamina C: laranja, limão, alface, tomate, abacaxi, acerola, goiaba e pimentas.

Os minerais utilizados na terapia injetável

Já em relação à suplementação de substâncias, alguns minerais e eletrólitos usados no tratamento atuam em processos como sínteses e ação de enzimas e hormônios, este bem importante no tratamento para depressão, como a serotonina.

Os principais utilizados na terapia injetável e que ajudam a fortalecer o sistema imunológico são:

  • manganês: um dos responsáveis pela metabolização de radicais livres nas mitocôndrias e arginase produzida no fígado. Essa substância é essencial na síntese do colesterol e dopamina;
  • bicarbonato de sódio: é um elemento capaz de reagir com ácidos e bases fortes, corrigindo o pH e é também utilizado como coadjuvante nas formulações;
  • cloreto e sulfato de magnésio: o primeiro está presente nas reações enzimáticas e atua na síntese de proteínas e ácidos nucléicos; o segundo está presente também nessas reações mas em quantidades muito maiores, facilitando a síntese de gordura e proteína;
  • sulfato de cobre: atua em enzimas envolvidas na matriz óssea;
  • sulfato de zinco: desempenha um importante papel na imunidade, auxiliando na tradução, transporte e replicação do DNA de células do sistema imunológico;
  • selênio: mineral essencial para proteção contra câncer e doenças crônicas como a aterosclerose, agindo como um antioxidante.

Veja os principais benefícios da terapia

Inúmeros cientistas confirmam a importância do nosso intestino como uma espécie de segundo cérebro, colocando a alimentação como um dos pilares para uma saúde equilibrada.

Assim, se utilizando dos elementos que descrevemos, a medicina ortomolecular traz benefícios em diversos tratamentos, até para retardar o envelhecimento.

Dentre eles, pode ajudar em casos de:

  • controle da ansiedade;
  • tratamento para depressão;
  • infertilidade;
  • candidíase;
  • artrite;
  • pressão alta;
  • asma;
  • problemas no sistema digestivo.

Entenda a relação entre a depressão e o sistema digestivo

Dada a importância desse segundo cérebro que é o intestino, manter o bom funcionamento do corpo se torna imprescindível.

Não apenas para manter a saúde e o bem estar, mas para evitar o desgaste do organismo e ajudá-lo com uma alimentação equilibrada.


Por isso, a medicina ortomolecular é uma terapia que possui foco na correção dos minerais, vitaminas e outros nutrientes.


Quando falamos do tratamento para depressão, estamos lidando com uma realidade que no Brasil alcançou o número de mais 16 milhões de pessoas em 2019.


Este resultado não para de crescer, e dentre os seus agravantes estão a correria do dia a dia, o sedentarismo e os desequilíbrios de neurotransmissores.


E, claro, não poderíamos deixar a alimentação de lado, visto que no decorrer do tempo as pessoas passaram a consumir alimentos ultra processados e em grandes quantidades.


Mas esta é apenas uma das características da alimentação na modernidade, que influenciam no tratamento para depressão.


Os principais sintomas da depressão



Esta doença é conhecida como um problema da vida moderna, sendo uma síndrome caracterizada, principalmente, pelo humor deprimido, o cansaço emocional e a perda de interesse.


Não estamos falando de apenas uma tristeza temporária como quando nos sentimos tristes por alguma situação, mas de muita coisa acontecendo internamente.

Alguns sintomas associados a ela são:


alterações no humor, sono (insônia ou hipersonia);

sentimentos de culpa, medo, tristeza e outros associados;

baixa autoestima;

diminuição do apetite;

dificuldades de concentração e raciocínio.

Além desses, é importante destacar que muitos pacientes também têm sintomas desconfortáveis e incapacitantes como dores, ansiedade ou desânimo.


Como a depressão é diagnosticada?

Não há exames clínicos para indicar a doença. É preciso identificar as rotinas do paciente, os casos na família e outros diversos fatores que influenciam diretamente na vida cotidiana.


Como existem muitas classificações e graus da depressão, o que faz com que o diagnóstico seja um pouco mais demorado.


Por isso, procurar especialistas como psicólogos e psiquiatras é a maneira mais indicada de receber atendimento médico.


Portanto, a terapia ortomolecular pode ser utilizada de modo paralelo, tratando indiretamente a doença por meio do equilíbrio do organismo.


Qual a relação entre depressão e saúde intestinal?

Um importante fator que causa o desequilíbrio do corpo é a alteração dos neurotransmissores cerebrais, como a serotonina.


Conhecida como hormônio da felicidade, é muito comum pensarmos que ela exista no cérebro, No entanto, a maior parte dela é produzida justamente no intestino. Portanto, este é um dos maiores indicativos que relacionam a importância da manutenção do sistema digestivo com a depressão.


Essa substância é produzida por meio do triptofano, aminoácido fundamental de uma alimentação saudável.


Ele está presente em alimentos como banana, ervilhas, peixes, abacate, amêndoas e lentilhas. Em contrapartida, o açúcar e industrializados podem desequilibrar esses neurotransmissores.

Como a ortomolecular auxilia no tratamento para depressão?

Você deve ter observado que, como essa terapia possui foco no equilíbrio do organismo e este é um dos importantes fatores que contribuem para a depressão, cuidar da alimentação é essencial.


Por isso, a prática ortomolecular não possui atuação somente no tratamento para depressão, mas também na sua prevenção.


Isso porque, além do tratamento tradicional que é imprescindível, essa prática ajuda a complementá-lo suplementando os nutrientes que se encontram em baixa quantidade no corpo do paciente.


Portanto, não atua diretamente na doença, mas é uma maneira de preservar os neurotransmissores e, consequentemente, nos quadros da doença.


Seu auxílio com esse foco se dá no equilíbrio de aminoácidos, como o triptofano, selênio, magnésio, ácido fólico e vitaminas do complexo B.


A ortomolecular não substitui o acompanhamento especializado

É importante ressaltar que a preocupação com a saúde deve acontecer não somente com o problema batendo à porta.


Por isso, com a medicina ortomolecular é possível ajustar o nosso equilíbrio para justamente prevenir doenças e sintomas.


É muito comum tratarmos esses problemas com medicamentos e técnicas e não colhermos resultados positivos, isso porque a alimentação é de grande importância nesse processo.


Contudo, o acompanhamento médico com psicólogos e psiquiatras é fundamental no tratamento para depressão.


Substâncias como essas têm impactos diretos na produção dos neurotransmissores, com influências no humor, na qualidade do sono e no tratamento para depressão.


Além delas, outras substâncias como o ômega 3 e a vitamina D3 também estão sendo pesquisadas para essa complementação, que busca identificar esse desequilíbrio de nutrientes.

Fonte:https://www.saudecomozonio.com.br/2021/05/10/tratamento-para-depressao-entenda-os-beneficios-da-terapia-ortomolecular/

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